No que parece uma história da Guerra Fria, o FBI divulgou no fim do mês passado a descoberta de uma rede de espionagem russa nos Estados Unidos. Inicialmente composta por 11 espiões, autoridades norte-americanas identificaram mais um homem que trabalhava para a Microsoft e vivia em Redmond, onde fica o campus da desenvolvedora do Windows, desde outubro. Sem provas para acusá-lo de espionagem como os outros, foi forçado a sair do país por imigração ilegal.Em uma história parecida, uma moça, Robin Sage, conseguiu “amizade” com especialistas de segurança no governo e em fabricantes de armamentos do exército norte-americano. Aproveitando-se de mensagens em redes sociais e de conexões no LinkedIn, Sage recebeu ofertas de emprego e convites para palestras. Nada disso seria um problema, se pelo menos ela existisse. Sage foi criada por um especialista em segurança, Thomas Ryan, para mostrar como até mesmo quem devia ser cuidadoso pode ser enganado por um rostinho bonito.
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